— Trabalhamos há muitos anos para conscientizar empregadores a formalizar contratos de trabalho. Se a funcionária trabalha mais de dois dias na semana, ela não é mais diarista, precisa ter a carteira assinada — esclarece Avelino.
Um estudo realizado pelo Instituto Doméstica Legal mostrou que, durante a pandemia, 826 mil trabalhadores domésticos perderam o emprego com carteira assinada — uma diminuição de 13,26%. A solução para muitos deles foi trabalhar por conta própria, o que foi refletido em números: na comparação entre o terceiro trimestre de 2021 e do quarto de 2019, a informalidade nesse grupo aumentou de 71,39% para 75,64%.